RETORNOU AO GRANDE ACAMPAMENTO o nesta data (05/04/23) o chefe José Ronaldo dos Santos Broca, figura muito importante para o escotismo fluminense, em especial para o 7º Grupo de Escoteiros do Mar Benevenuto Cellini, de Niterói (RJ).
Nascido em 27/12/1951 em Minas Gerais, filho de Vicente Navarra Broca e Terezinha de Jesus dos Santos, era o irmão mais velho de Rosana Mara Santos Broca e Rosangela Maria Santos Broca.
Para muitos era conhecido somente como “Broca”, “cozinheiro”, ou simplesmente “pai”, devido a tantas habilidades que tinha e por seu amor a juventude. Aliás, três das principais qualidades do Broca era ser muito culto, uma biblioteca ambulante; ser atencioso e ser prestativo.
Quem teve a oportunidade de conviver e conversar com ele ganhou boas horas de aula sobre os mais diversos temas, seja sobre escotismo, tradições marítimas, jogos, cidadania, holística, religiões (muitas), esoterismo, histórias sobre os povos e as Guerras pelo mundo, interpretação dos sonhos, música, culinária, genealogia, relações humanas, autoconhecimento, e tantos outros. Além disso, passava o fim de semana todo na sede do grupo preparando refeições e café para fortalecer as crianças e adolescentes, muitos deles carentes, e para receber bem os escoteiros que visitavam ou pernoitavam por lá em atividade. Sua presença nas cozinhas das grandes atividades como o JOTA era recorrente e ele fazia com muito carinho. Chegou a receber uma Medalha de Gratidão dada pelo 110º Grupo Escoteiro do Mar Almirante Macedo Soares, em um dos Grandes Jogos Região dos Lagos.
Ronaldo estudou no Colégio Henrique Lage, foi da Marinha do Brasil e se formou como contador pela Faculdade Moraes Júnior. Ingressou no Movimento Escoteiro em 1964 aos 13 anos de idade através do 4º Grupo de Escoteiros do Mar Gaviões do Mar. Em 1995 foi para o 7º Grupo de Escoteiros do Mar Benevenuto Cellini, onde foi Escotista e dirigente, participando ativamente durante todo o período em que esteve presente, inclusive responsável por manter o Cellini em funcionamento em tempos difíceis, e melhorando muito o relacionamento com o Jurujuba Iate Clube – sede do Cellini – durante sua gestão como diretor. Foi Insígnia de Madeira do ramo lobinho e prezava muito pela segurança e pelo bem estar dos seus jovens e dos jovens de outros Grupos Escoteiros. Em outros períodos atuou junto ao 49º Grupo Escoteiro João Brazil (1988 a 1993) e 73º Grupo Escoteiro Rei de Salém, além de ter sido Comissário Distrital de Niterói e Coordenador Regional dos Escoteiros do Mar do Estado do Rio de Janeiro.
Foi um grande homem, com um coração que não cabia no peito e um sorriso contagiante, que honrou os 10 artigos da Lei Escoteira, cumprindo assim sua missão.
O velório será realizado no dia 06 de abril, das 10h às 12h, seguido de sepultamento, no cemitério Parque da Colina em Niterói/RJ.
Erval Allemand S Fº
Presidente
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